Colocar o bem comum em primeiro lugar e atuar sempre que possível para promovê-lo é dever de todo cidadão responsável.

QUEM SOMOS

A história do Instituto PluriBrasil começou em 2002, quando um grupo de profissionais (ciganos e não ciganos) de diferentes áreas decidiu atuar em favor das comunidades ciganas que viviam em situação de vulnerabilidade, na cidade de Curitiba-PR.

Percebendo a discriminação a que estavam expostas, enfrentando diversas restrições para instalar suas tendas e acessar serviços públicos, o grupo desenvolveu um trabalho que consistia em OUVIR a comunidade, ELABORAR projetos em conjunto e ATENDÊ-LA de acordo com a sua realidade sociocultural.

Dessa forma criaram os “mutirões de atendimento”, reunindo voluntários advogados, enfermeiros, médicos, professores, nutricionistas, cabeleireiros etc, ofertando às comunidades os serviços que elas solicitavam.

Como o passar do tempo o trabalho se desenvolveu recebendo em sua equipe lideranças comunitárias de diferentes etnias ciganas, que contribuíram de forma significativa, uma vez que conheciam a realidade de suas próprias comunidades com detalhes.

Esse trabalho cresceu e se expandiu, desenvolvendo projetos em diferentes partes do Brasil e no exterior. Entre 2003 e 2010 o grupo chegou a organizar mutirões e conhecer outras realidades em Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraíba, Bahia, Sergipe etc. Algumas incursões foram feitas à comunidades ciganas na Europa (Espanha, Portugal, Moldávia e Romênia) e América Latina (Argentina).

Aprimorando suas atividades o grupo decidiu se organizar em forma de associação, no ano de 2013, criando a Associação Social de Apoio Integral aos Ciganos (ASAIC), com o nome fantasia “Drom Lachom” (“Caminho Bom”).

Uma vez organizada juridicamente, contando com uma equipe de profissionais, dentre os quais advogados, a ASAIC desenvolveu diversos projetos nas áreas de educação, saúde, direito, cidadania etc, capacitando lideranças ciganas na defesa de direitos humanos, linkando estruturas do poder público, como prefeituras, governos estaduais, federais e setores do legislativo.

A ASAIC foi protagonista do primeiro evento temático abordando direitos ciganos da história do Senado Federal, quando, em 2015, foi proponente do seminário intitulado “Sou cigano, sou brasileiro, não sou trapaceiro”, realizado no Auditório Petrônio Portella, que reuniu lideranças de diferentes partes do Brasil e gerou algumas ações referentes aos direitos ciganos.  

Em 2020, diante da pandemia pelo novo Coronavírus, em sua campanha de alimentos para socorrer famílias em situação econômica vulnerável, a ASAIC recebeu demandas de outros grupos étnicos, tais como senegaleses, sírios, haitianos, venezuelanos etc, de maneira que em reunião os associados decidiram expandir sua atuação para atender esses outros grupos, focando o perfil étnico-racial, alterando seu objeto e nome: Instituto Brasileiro de Apoio aos Segmentos Étnico-Raciais (IBASER), com o nome fantasia “Instituto PluriBrasil”.